Polêmica: prefeito divulga nota sobre doação de casas s614p

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Polêmica: prefeito divulga nota sobre doação de casas
CACHOEIRA DO SUL
22 de maio de 2025 - Crédito: Arquivo

O prefeito de Cachoeira do Sul, Leandro Balardin, divulgou uma nota sobre a doação de casas para famílias cachoeirenses, com tratativas que iniciaram após a enchente de 2024 que atingiu o Estado. Foram duas frentes para viabilizar a instalação das estruturas. Uma delas, o projeto Casa Solidária, previa moradias no Loteamento Harmonia, ao lado do Botafogo, no Bairro Vila Nova. A intermediação foi feita pela cachoeirense Cintia Marques, que, ao tomar conhecimento do projeto, entrou em contato com a empresa Mademape.

A Mademape é responsável pela construção das casas, financiadas pelo Instituto de Desenvolvimento Pecuário (IDPEC) em parceria com o cantor Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba. A ideia foi apresentada à então prefeita Angela Schuh.

Outra frente mirou o projeto Seleção do Bem. Cintia Marques também intermediou a iniciativa liderada pelo ex-jogador Dunga.

A nota de Balardin aborda os dois projetos. Confira na íntegra:

 

“Doação de 50 casas pelo Sorocaba não se confirmaram pelos doadores! 4o6g3h

1. A prefeitura garantiu e assegurou a area localizada no Alto do Amorim; 2. Representantes do Projeto das Casas do Sorocaba, por intermédio da Sra Juliana do Grupo Front, solicitaram 42 mil reias por Casa; 3. Sugeriram que o Município indicasse patrocinadores; 4. Não sendo doação, isso deve ser tratado com brincadeira de mal gosto, lamentável o que fizeram, brincaram com o sofrimento do Povo! 681l1v

Vamos de atrás de outras alternativas. Mas não existe doação onde se pede 42 mil reais por Casa! 164k6h

Casas do Dunga não se confirmaram ainda: 1b1za

– Sobre o Projeto Seleção do Bem (Casas do Dunga): 5w1462

1. O Governo anterior destinou uma área (no Alto do Amorim) que não pode ser usada devido à investigação de crime ambiental durante a preparação do terreno; 63w69

2. ⁠Também destinou outra área na mesma região, onde foi constatado pelos técnicos da Prefeitura que se tratava de terreno úmido, com sérios problemas de drenagem, além de se tratar de área verde e com entrada de energia fora dos padrões exigidos pela concessionária. 5383k

3. Em uma conversa com o atual Governo, com representante da Seleção do Bem, secretários municipais, os idealizadores do projeto sugeriram que a Prefeitura reasse uma lista de possíveis beneficiários que tivessem terrenos próprios para construir; 162vs

4. ⁠O Desenvolvimento Social reou essa lista, mas as tratativas não tiveram prosseguimento; 3ew6i

5. ⁠Na época, o próprio Dunga informou que as casas não seriam entregues se a Prefeitura não tivesse terreno para oferecer. 1so70

6. ⁠Ainda queremos as doações, mas para isso acontecer, o doador precisa querer doar! i1a33

7. ⁠Sobre a área específica para esse projeto (não é a mesma do Sorocaba que desistiu), existe possibilidade do uso da antiga área que foi desmatada irregularmente na gestão ada; w685d

8. ⁠Para usar a área, nossa Secretaria de Meio Ambiente prepara uma relatório, pois o crime já aconteceu e agora é reparar e usar! 182634

9. ⁠Caso os “ofertantes e doadores” não queiram mais doar(não existe doação de quem não dou), a gente segue lutando por moradias! 5z2g5j

10. ⁠Ninguém vai tratar o nosso Povo com brincadeiras de mal gosto!” 6b5i2j

 

prefeito Leandro Balardin

 

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Na noite desta quinta-feira (22), Cintia Marques concedeu entrevista a respeito da polêmica. Confira:

 

 

As casas são pré-fabricadas, feitas de madeira de eucalipto 100% reflorestado, e incluem módulos para instalação de um dormitório, um banheiro, além de sala e cozinha conjugadas.

A Prefeitura de Cachoeira do Sul seria responsável pela infraestrutura do local (sistema elétrico e abastecimento de água), em parceria com a RGE e a Corsan/Aegea.

Segundo Cintia, as casas instaladas no Estado são consideradas definitivas e não apenas provisórias, atendendo famílias que perderam suas residências na enchente. Ainda de acordo com Cintia, o empresário Luciano Zatti, proprietário da Mademape, cuja sede está localizada em Campina Grande do Sul (PR), chegou a visitar Cachoeira do Sul para avaliar a área destinada à instalação das casas.

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