Uma nova concentração de produtores rurais voltou a se formar nesta terça-feira (3), em Pantano Grande. De Cachoeira do Sul, uma delegação com aproximadamente 100 pessoas, incluindo representantes do Sindicato Rural, participa do protesto, que reivindicam ao governo federal a prorrogação das dívidas das últimas cinco safras para que sejam diluídas num prazo de 20 anos, com juros que não ultraem 3% ao ano.
Com a realização das manifestações, o agro quer que a União viabilize a suspensão dos vencimentos de curto prazo, tanto em instituições financeiras como empresas privadas, cerealistas e cooperativas. Também é destacada a necessidade a fiscalização correta da aplicação da legislação do crédito rural pelas instituições financeiras nos últimos ciclos produtivos.
Protesto maior está previsto para sexta-feira 5u3i4i
A concentração dos produtores rurais na BR-290, em Pantano Grande, é organizada em regime de revezamento. Nesta terça-feira (3), por exemplo, não há informações sobre bloqueios, e sim distribuição de panfletos com lentidão no fluxo de veículos. A cada dia, agricultores de pelo menos um município da região se concentram entre os quilômetros 201 e 211, na localidade de Capão da Fonte, onde organizam comida e dormitórios em ônibus e outros veículos de maior porte e com a infraestrutura necessária. Para a próxima sexta-feira (6), um novo protesto, nos moldes do que foi realizado na sexta da semana ada, está previsto para ser realizado, com delegações de produtores rurais de toda a região.
O QUE DESEJAM OS PRODUTORES 2c1h3g
- Prorrogação e renegociação de dívidas: O pedido inicialmente encaminhado pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura do RS (Fetag-RS), em fevereiro, previa a prorrogação de todos os vencimentos por quatro meses e uma posterior negociação no prazo de 12 anos. O pedido foi visto como inviável pelo governo. Agora, a sinalização permitiu que o produtor com operações de custeio pelo Pronaf prorrogue em três anos a dívida.
- Securitização: O pedido inicial, já rejeitado pelo governo federal por falta de caixa, pleiteava o prazo de 20 anos para os pagamentos em aberto, considerando todas as dívidas de custeio, de investimento e de cooperativas e cerealistas. Propostas referentes ao projeto seguem em negociação, como o PL de conversão das dívidas em títulos do Tesouro.
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